15 março 2010

o tempo

Houve alturas em que pensei poder adiantar o tempo, com medo de não ter tempo.
Outras houve em que pela pressa despendida e pela compreensão de que tal não resultaria, o tentei atrasar.
Houve tempos em que pensei que o tempo tudo apagava.
Hoje sei que o tempo não apaga tudo e por mais que a contradição bata em mim com força, percebi que o tempo em algumas coisas, não muda absolutamente nada, é sim mascarado pela distância a que nos obrigamos.
Há coisas que nunca mudam.
Resta-me pedir ao tempo que me dê tempo. Tempo suficiente para o substituir por outro tempo, o que não sei, é se no tempo do tempo, tal será possível.

06 dezembro 2009

afinal não bastava só piscar...

era preciso também coragem...

20 setembro 2009

............











bastava um piscar de olhos...

31 maio 2009

p.s. não voltar a repetir!









Por vezes fica-me aquele gosto amargo de quem não comeu, mas provou e não gostou!
Não quero acreditar de que o que é bom mesmo é não conhecermos as pessoas, de que relações boas (de amizade?) são as superficiais ou de que em alternativa o melhor mesmo, é mostrar sempre um sorriso no rosto e fazer de conta que...

25 maio 2009

15 fevereiro 2009

Tu...

Não sei se os os sonhos têm uma explicação, nem tão pouco tenho livros que os traduzam. Também não sei porque sonho coisas tão sem sentido em 99% dos casos e por vezes fico surpreendida quando 1% deles me deixa... assim...



Já sonhei contigo ao longo destes anos que nos conhecemos, fizeste quase sempre parte do 1% dos sonhos com sentido, alguns até se revelaram quase uma premonição, outros também devo ter tido daqueles sem sentido, mas desses não me lembro.
Este foi real, ou melhor poderia ser real, parecia tudo tão real, tão intenso, poderei mesmo dizer rebuscado, como se nada tivesse ficado ao acaso e tudo fizesse sentido. Desde essa data até hoje fiquei a pensar... o sonho não me abandona e por vezes a racionalidade lembra-me que este sonho é possível, aliás, ele relembrou-me coisas que pensava esquecidas e outras que nunca antes tinha juntado, foi uma descoberta de algo que não sabia, ou talvez não quisesse saber. Parece que não sonhei por acaso e caso acreditasse seriamente em premonições, em sonhos mandados vir do além... pensaria que este veio para me alertar para algo que nunca havia ponderado ou sequer pensado...
agora vou-me deitar e tentar não sonhar, não me apetece pensar, quero dormir simplesmente...

04 dezembro 2008

É oficial! :) Parabéns Amor!

A partir de hoje às 02h08 da madrugada, passaste a ter 2 dígitos! E eu nem acredito...
Quis-me "despedir" à grande do dígito isolado, consegui-te convencer a dar à colherada um iogurte de Nestum com mel que comprei.






























- Querido, Amor da Mãe, olha o que a Mãe comprou, olha... (foi aí que me surgiu a ideia)
- Que é isso?!
- Iogurtes de Nestum com Mel!!
- hummm, não sei...
Foi nessa altura que rematei.
- Deixa a Mãe dar-te o iogurte, prova... vá lá...
- Ai Mãe...
Por esta altura já as gargalhadas eram muitas.
Ele a fazer-se difícil (adora fazer-se difícil), lá foi dizendo. Queres-me dar isso à boca é? Para fazer de conta que eu ainda sou o teu bebé? é?
- Sim!!! :)
Gargalhada geral!
A minha Mãe ainda teve o "descaramento" de dizer (entre dentes, claro! que ela sabe o meu feitiozinho!). - Eu não te fiz isso... ao que eu prontamente respondi: - Não fizeste porque não quiseste! - a minha Mãe entre dentes novamente - Olha... podia ter feito afinal... como é que não me lembrei disso? - Gargalhada geral, novamente!

Ainda se registou o momento que aqui vos deixo (um cadito tremido, por causa do riso) e acrescento, nunca demorei tanto tempo a dar um iogurte! Mas também nunca nos rimos tanto com um simples iogurte!
A despedida foi em grande! É que depois de lhe ter dado o iogurte à boca, disse-me com uma voz doce: Queres dormir comigo queres? (é um hábito no dia de anos!) :)
E assim, com iogurtes, guerras de almofadas, muitos beijinhos e abraços despedimo-nos do dígito isolado.
O meu menino faz hoje 10 anos! E eu nem acredito.

P.S. Estou um bocadinho moída... ele mexe-se muito! :))

02 dezembro 2008

O feitiço da lua...

Foi ontem quando vinha a caminho de casa que o locutor de uma qualquer rádio me transportou... no tempo!
Foi simples... quando ouvi o senhor dizer que, se ao olharmos para o céu vissemos ao lado da lua dois pontinhos de luz para não nos assustarmos afinal não era nada de "anormal" eram tão somente vénus e júpiter que ali se juntaram... e foi aí que repentinamente fui transportada!
Deu-se um click! Lua... sim! A Lua! e champagne de pêssego e a varanda... sim!
A imagem que guardo daquela noite é parecida com esta aqui do lado.



Era uma noite de Verão em que tinhamos chegado a minha casa depois de mais uma saída juntos. Vinhamos muito animados! Fomos para a cozinha preparar champagne de pêssego. Ainda me lembro do teu olhar desconfiado (seria o 361?). Era uma receita nova que tinha trazido das férias. Rituais à parte, lá fomos nós, mais os copos e uma cadeira para a varanda. A nossa esplanada de fim de noite. Lembro-me que me descalçava e punha as pernas em cima das tuas. Recostava-me (ou encostava-me) e para ali ficávamos na conversa até... foi por essa altura que vimos a Lua! Mas "aquilo" não era uma Lua qualquer, aliás nem sei se era a Lua. Sei que estarão neste momento a pensar que aquilo foi champagne de pêssego a mais. Mas não! Foi algo parecido com a Lua (ou a lua...), enorme a descer muito rápido e a desaparecer por entre os prédios, ainda tivemos tempo de perguntar: Tás a ver "aquilo"? Viste? O que é "aquilo"? e "aquilo" desapareceu... lembras-te? ;-)

21 fevereiro 2008

hoje não!

Hoje quis-te por perto.
Hoje foi difícil... quis-te aqui, embora saiba que pouco irias dizer, mas és aquele amigo, forte, do peito, sei que me irias aquecer coração, tão frio que está.
Hoje puseram tudo em causa... e eu pus-me em causa também, porquê eu e não ele? serei melhor? Hoje pensei em fazer as malas e zarpar para bem longe... Hoje não quero ficar, com estas incógnitas, com conjecturas feitas a meu respeito por quem não me respeita.
Hoje não me sinto dona da minha vida nem do meu futuro, sinto-me presa num emaranhado sem fim à vista.
Definitivamente hoje não quero ficar...

09 fevereiro 2008

"Bate-me"? No more! ok???

Para quem me conhece, isto não vai supreender.
Adoro conduzir. Conduzo desde os 18, tenho 33, bati uma vez num carro com culpa, mas já não consigo enumerar as vezes que bateram nos meus carros. Ok, já sei que estão a pensar que sou daquelas que provoco acidentes. Não! Juro! Não! Normalmente batem-me no carro quando estou em fila, sempre que tenho tempo, tenho cuidado de ligar os 4 piscas para avisar, o meu carro não têm abs, logo não faço daquelas travagens bruscas... portanto só me resta atribuir todo este azar ao meu signo, sou Gémeos, portanto faço parte do signo mais azarado do zoodiaco, em alternativa talvez tenha algum autocolante no carro a dizer "Bate-me"...

Naquela manhã levantei-me como habitualmente com 2 despertadores a tocar (um é para mim, outro é para os vizinhos, a propósito, tive uma carta especialmente dirigida a mim pela administração. Acho que os meus vizinhos se andam a levantar mais cedo...), como ia dizendo, levantei-me já atrasada (como é possível com 2 despertadores a tocar...?), a correria começou.
G... levanta-te querido, vá depressa, vamos chegar atrasados! as lamúrias do costume... eu a correr, pequeno almoço no carro e ala para o trabalho.
Fantástico! consigo chegar a tempo, faltam 15 minutos para as 9h00 da última vez que me lembro de ver as horas. Há trânsito mesmo quase ao pé do meu emprego, a senhora da frente trava e eu travo também, oiço uma derrapagem, vejo fumo, olho pelo retrovisor e penso: - Este gajo vai-me bater... ainda busino há tipa da frente, que por acaso ou não acelera... eu já não vou a tempo e sou literalmente albarroada por uma carrinha "Iveco" (pequena portanto, claro que poderia sempre ser um camião Tire...) vou parar quase à ponte Vasco da Gama, coisa de 30 metros de distância do sítio onde estava antes... depois só me lembro de pensar que com a pressa me tinha esquecido do telemóvel, que tinha dores no corpo todo, especialmente na cervical e na lombar.
Lembro-me de ser levada pelos Bombeiros para o Hospital e de lá ter estado cerca de 10 horas imobilizada.
Depois de vários RX, um Tac, 3 balões de soro, várias visitas ao Ortopedista e ao Neurocirurgião, aqui estou eu, de colar cervical, 2 injecções por dia, repouso e sem saber quando vou trabalhar.
Uma coisa muito engraçada, o polícia que tomou conta da ocorrência (penso que com medo que eu fugisse...) veio ter comigo à ambulância quando estava literalmente amarrada, pergunta-me se bebi, ao que eu disse: - "claro Sr. guarda! como é que acha que eu aguento isto?", perante o olhar de espanto dele, depressa me dá a máquineta onde eu sopro, ele olha e diz:
"- Deu 0! estava a brincar não era?" (nem respondi), lembrei-me de perguntar:
"- então e o Sr. que me bateu? já soprou aí?" O Polícia muito aflito... "- Esqueci-me dele!"
Digam lá que não há coisas fantásticas?

17 outubro 2007

Carta a "ele"






"...Naquele dia ela não levava o vestido, aquele que é suposto levar em dias com o principio daquele, também os sapatos eram normais, e nem sequer foi ao cabeleireiro.
Trocaram alianças sentados à mesa, o impacto não deve ter sido mesmo que trocá-las em frente a uma centena de pessoas, mas o príncipio era o mesmo.
A ideia era ser Feliz, somente e nada mais.

Cresceram juntos, mas em direcções opostas.
Ela sempre soube que não eras "fácil", que tinhas um feitio difícil.
Não te davas facilmente com os outros, sempre mostraste a tua agressividade e ela sempre a viu, penso que nunca se sentiu enganada afinal ela dizia conhecer-te como as palmas da sua mão.

Magoaste-a muito com o teu despeito por ela e depois com a tua falta de respeito.
Talvez por ela não ter levado o vestido, permitiste que a tratassem como a "sopeira".
Um dia ela fartou-se!
Quando se fartou disse-te, mas tu, que vives num mundo só teu, não entendeste, preferiste então fazer como em tudo na tua vida, fazer de conta que nada se passou nem se disse, assim pode ser que passe.
Ela fartou-se mais umas quantas vezes. Verbalizou várias vezes. Tu repetiste tudo as mesmas vezes.

Terminar a relação de uma forma civilizada foi o "cabo dos trabalhos", porque faltava civilidade da tua parte.

Ele fez sempre chantagem emocional, ameaças e quase desgraças.
Tocou sempre no ponto que sabe ser o seu mais fraco.
Sempre soubeste que por muitos defeitos que ela possa ter, nunca foi injusta, a injustiça dá cabo dela!

No meio de todas as chantagens e ameaças, lá andava ela, sempre a tentar proteger o "seu lado mais fraco" na tentativa de o proteger, da dor, do sofrimento, talvez da realidade... teimosa, ela sempre acreditou que o "seu lado mais fraco" tinha de ser protegido ainda que ela fosse atingida.

Fez concessões e permissões, que pensava serem boas para os dois... percebeu depois que afinal eram três... se calhar ela também conta... ou talvez não...
Quando pediu para também ser feliz, não acharam importante... quando pediu para serem os três felizes, achaste que não, que assim os dois estão bem e que ela... bem ela, serve de "polícia", cozinheira, passadeira e carrinha da escola durante a semana, que o melhor é ao fim de semana (no que lhe "pertence", porque o outro é teu) ficar a descansar da semana exaustiva que tem!

Ela desta vez não concordou...
Fez-te frente, disse-te: "não pode ser!".
Tu largaste o animal que há em ti.
Gristaste, insultaste, agrediste, ameaçaste... tudo isto em frente ao "seu lado mais fraco".

Ela chorou tanto... choraram tanto...
Teve de explicar algumas coisas ao "seu lado mais fraco"... doeu-lhe tanto... dói-lhe tanto! Teve de fazer o que sempre evitou, desta vez não te pode proteger.
Tornou-se urgente proteger-se a ela e a ele.

Disseste coisas tão feias! Ameaçaste com mentiras tão feias...
O que mais lhe dói foi ele ter visto, ter sido por nada, não teres razão absolutamente nenhuma...

Agora, está toda dorida... fala pouco, acho que o seu olhar perdeu aquele brilho que conhecemos. O seu sorriso... nunca mais o vi... deve ter perdido alguns anos de vida... mas sabes, acho que ela não se importa.

Custa-me ver-te jogá-lo contra ela, deturpar a verdade... custa-me ver a chantagem emocional que fazes com ele.
A ela dói-lhe não saber como ele está, porque embora a seu lado, existem coisas que ele não fala, ela sofre horrores por não saber o que vai naquela cabecinha... às vezes parece-me que está revoltado com ela... talvez ache que ela poderia ter permitido, ter feito de conta que não tinha acontecido, mas continuar amiga do Pai.

Não sei se ele um dia vai compreender ou não (a mim parece-me fácil entender), não sei se ele a acha má, não sei...
Porém ela tem a certeza que foi justa.
Quase que pediu a morte... mas não aguentava mais esta pressão psicológica.

Parece-me que ela sente que lhe arrancaram um qualquer membro essencial para o seu bom funcionamento.
Sente-se triste, mais que triste, talvez o último ser ao cimo da terra...
verdade é que te quer perdoar, que quer Paz e que fiquem todos bem, mas é verdade também que acredita que não mudarás e a sua vida será sempre mesma...

Verdade é também, que naquele dia não era preciso levar o vestido... tudo se resumiu a uma escritura, de uma simples casa..."

10 setembro 2007

O amor...


"Namoram" desde os dois anos. Desde que aprendeu a falar que me lembro de ouvir dizer que a I. era sua namorada.
Mudaram de escola. A I. primeiro e ele no ano seguinte. A separação foi difícil, sofreram ambos com a distância que travaram.
Um dia recebo um telefonema, era a Mãe da I., perguntou se não seria possível promover um encontro entre eles, tipo visitarem-se em casa um do outro. Dizia-me a Mãe dela, que sabia que a filha sofria, mas em silêncio. A Mãe da I. ainda adiantou que ela quando se sentia mais triste calçava umas meias do G. que uma vez trouxe cá de casa.
Concordei inteiramente com ela, sentia o meu filho triste, embora não verbalizasse.
A I. pediu à Mãe para falar com G. (meu filho) ao telefone. Adianto, que tendo eles apenas 5 anos (com 10 dias de diferença), foi um momento no mínimo intenso... A I. do outro lado só conseguiu verbalizar: "Tenho tantas saudades tuas... gosto tanto de ti..." - Deste lado, vi um menino com os olhos rasos de água... eu, saí do quarto, achei o momento demasiadamente íntimo, para que ali permanecesse.

Por essa altura a juntar à separação de ambos, havia também a separação dos Pais, que tinha sido recente. A data da separação dos pais da I. coincidiu com a minha com o Pai do G.

No ano seguinte ficaram juntos finalmente. Na mesma escola e sala.

Ontem disse-me que queria oferecer uma prenda à I., embora não sendo o seu aniversário, disse-me que tinha vontade de lhe dar algo.
Eu que tinha comprado uns ganchos todos "In" para mim, perguntei se queria oferecê-los à I., que depois comprava outros. Olhou-os e disse-me:
- Não a I. não vai gostar! Não!
- Porquê? são giros!
- Ela não usa ganchos! Não é vaidosa como tu!
- Desculpa...?
- Sim... não é assim como tu, tás a ver Mãe...
- Por acaso não... mas tá bem... só pensei... como também têm cabelo comprido...
- Pois... Não!
- Ok! Ok!
- O que queres dar então?
- Um anel!
- Um anel?!
- Ó Mãe... tu não ouves bem pois não?
- G!!!!!

Com todo este amor, são com toda a certeza merecedores de dar e receber o tal anel que vamos comprar amanhã...
Para eles, os meus beijos, abraços e aplausos... é que eu já me havia esquecido de amores assim...
sem dúvida que a maior dádiva da minha vida foi ter o meu filho... ele ensina-me tanta coisa...

28 agosto 2007

à distância de um olá...


"...vejo alguém passar. Há muita gente eu sei, mas pareces tu... ía jurar que eras tu! Procuro-te com o olhar, com a cabeça às voltas de um lado para o outro. Só vejo "pedaços" de alguém, que creio (quero crer?) seres tu. O cabelo... sim és tu!Uma multidão tapa-me a visão, e rodeia-te, merda! Não consigo ver! Abre-se um espaço entre a multidão. Olho com atenção, consigo ver partes do cabelo que me parece o teu, vejo o vestido... sim, mesmo o teu género. Tento sentir o cheiro no ar... Nessa altura levanto-me. "Tu" afastas-te. Tento reconhecer as pessoas que estão em volta... não reconheço ninguém. Não, não podes ser tu, se fosses, reconhecerias a minha presença no mesmo espaço. Por essa altura, começo a pensar se poderias estar ali aquela hora, que dia da semana é? Tento aproximar-me mais, o meu coração começa a bater mais forte. Enerva-me ficar assim! Não entendo porque estou assim! Nervoso! Porque é que fico assim? Alguém me puxa o braço, lembro-me então que estava acompanhado.
Olho novamente... perdi-te de vista. Vejo-te lá mais ao fundo, deixo a minha companhia e vou em "tua" direcção. Há muita gente, e não consigo lá chegar depressa como queria... acelero o passo, empurro algumas pessoas. Pelo caminho paro e penso... e se fores tu? o que vou dizer? Precorre-me um arrepio, algo familiar... o teu cheiro, pareceu-me juro...
Fico parado, com o coração aos pulos, baixo a cabeça e não olho mais.
Volto para o meu lugar, para a minha companhia. Não consigo dizer mais nada de jeito o resto da noite. Mil e uma lembranças percorrem-me os pensamentos. Relembro tanta coisa... tenho saudades. Olho à volto e nada faz sentido. Não me consigo conter e olho novamente para o sítio onde estavas, já não estás lá... e se fosses tu? Vou a correr em direcção à porta, saio sem pedir licença. Cá fora há muita gente, mas sinto que "tu" já não estás lá... Volto para o meu lugar e fico o resto da noite a pensar... serias tu?"

15 agosto 2007

o meu sorriso...

"Sorria, ainda que o seu sorriso seja triste,
porque mais triste que o seu sorriso triste,
é a tristeza de não saber sorrir..."


É este texto que recordo desde sempre, quando não me lembro onde deixei o meu, a minha Mãe, tinha por hábito repetir isto a sorrir, quando não me via sorrir...


Quando te vejo, nunca te vejo sozinho. Trazes contigo a sombra do que conhecemos em comum.
Difícil estar ali e não perguntar.
Verdade que não me apetece falar sobre o que me doeu... sei que por mais que explique, vamos sempre dar no mesmo, e hoje o tema parece estar descontextualizado no tempo. Agora ficamo-nos pelo: "...sabes como penso...".
Vem sempre aquele momento em que fica o silêncio... eu respondo em monosílabos: "...sim? ainda bem..., espero que tudo corra bem...". Não consigo verbalizar mais que isto. Curioso é, que consigo escrever sabendo que possivelmente me vão ler...
Mas sabes? Tenho saudades nossas, das nossas gargalhadas, das nossas saídas, das tuas peripécias, que nos faziam chorar a rir. Hoje estive quase para te perguntar, se o tens visto a rir, mas depois achei que não devia, a conversa podia prolongar-se para temas que não queria. Preferi então ficar calada e imaginar que sim...

03 agosto 2007

coincidências...

Fui ali mais ao canto.
Pesquisei durante noites, entretia-me pelo meio da pesquisa com coisas que ía vendo. Ía conversando sem muito tempo. No fim, quando o sono me lembrava que no outro dia teria de madrugar, lá me ía deitar.
Houve quem estivesse sempre comigo. Houve inclusivamente quem chamasse a esta ajuda que me dava, como de "auto-ajuda". "Eu ajudo-te a ti e tu ajudas-me a mim... :)" achei este termo o máximo!.
Penso que terá sido por essa altura, numa dessas noites de pesquisa, que o terei encontrado!

Curioso será lembrar a data de ínicio... o mesmo dia que há um ano atrás mudou a minha vida, o dia do acidente...
A vida é cheia de coincidências... para quem acredita nelas! :))

28 julho 2007

As 7 maravilhas!

Respondendo a mais um desafio, desta vez, pela minha amiga Sonoscredita (sim... que eu não fui embora! Só me ausentei! :) )

1 - Amar
2 - Ser Feliz
3 - Sorrir, gargalhar
4 - Ser Mãe
5 - Dançar
6 - Sentir conforto
7 - Fazer amor! (ops! :) )

Não estão propriamente pela ordem que considero mais importante, mas complementam-se!

:)))


P.S. sei que estou em falta com as visitas aos outros blogs. Prometo que logo que possa porei em dia a leitura!

05 julho 2007

Dia 12, na Fnac do Chiado!

António Paiva ou Os meus Livros


































No dia 12 de Julho, pelas 18h30, o António, aqui da "janela do lado", vai estar na Fnac do Chiado, a lançar o seu 2.º livro!
Eu vou fazer os possíveis, para lá estar!
Já comprei o 1.º livro. Agora quero o 2.º, com autógrafo na hora!:) Quero também a oportunidade de o conhecer pessoalmente, tarefa difícil, para quem vive tão longe.
O evento será carregado de emoção e sentimentos, bonito, ali ninguém ficará indiferente. Aliás à semelhança, do que se passou, no lançamento deste mesmo livro, nos outros locais, por onde tem passado.
O Convite estende-se a todos, os que lá possam ir.
Com certeza, será um final de tarde, bem agradável!

28 junho 2007

Me and Myself Together!















Andámos a dançar pela casa fora. "Scissor sisters", "I don´t fell like dancing", bem à anos 80! Até fui buscar umas argolas, daquelas em plástico, como se usava. Faltou-me mesmo a saia de folhos, e assim mais umas coisitas! Mas pronto, a malta desenrascou-se!
Andávamos, eu e ele a pavonear-nos pela casa. Eu entusiasmadissima, a reviver em força os anos 80! Uau!
Ok! Confesso que as argolas estavam a ajudar!
Ele ria-se que se fartava! Desconfio que estava a "gozar" comigo! hum...
Quando, o meu menino de oiro, super entusiasmado, já a passar-se completamente dos carretos! (nunca o tinha visto assim!) tadinho! De facto quem sai aos seus... "não é de genébra!". Começa a cantar na música que se seguia, que era instrumental, a seguinte letra:
- Me and Myself... tralala, Me and Myself... tralala, together... together... all together!
Ouvi... não percebi bem, perguntei:
- o que é que estás a cantar?
- é uma música minha!
- ahhhh... fixe!!! tens músicas tuas? muito bem! então, e não dizias nada aqui à Mãe? sabes o que é que isso quer dizer?
- Claro! eu escolhi as palavras!
Pensei: Tenho um génio aqui em casa e não sabia! Onde é que eu ando com a cabeça? Meu Deus!
- Sério? então diz lá!
- Eu e eu mesmo, juntos!
- ahhh... muito bem! e olha lá... tu ouviste isso nalgum lado... que eu acho que me recordo disso!
- Não me lembro...
claro...
- e já agora, porquê essas palavras? tu achas que és assim? Eu e eu Mesmo, juntos???! (fogo!)
- Sim, Mãe, eu e eu mesmo, sempre juntos!
- és o máximo!!
- sou mesmo Mãe!

Fogo! um bocadinho de humildade, não lhe ficava mal... mas não lhe posso exigir mais! quem sai aos seus...

P.S. de seguida colocámos novamente os "Scissor sister's", em modo "repeat", e lá andámos a cantar e dançar até... termos de comer! :). Tenho que aproveitar, que isto daqui a dois anos (no máximo), deve acabar-se!

22 junho 2007

Sonhos menos bons...











Sonhos que se confudem com a realidade...

"Calculo que seja uma cidade, tem várias avenidas e ruas, que se cruzam entre si. Parece-me bonita, no geral.
Tenho que escolher uma rua, para prosseguir o meu caminho.
Escolho uma avenida, a das árvores, sempre gostei do verde... ainda penso: que pena o mar não estar perto.
Não me consigo manter na avenida que escolhi, a tal das árvores. Dizem que é perigosa. Passo então, para uma outra rua, mais feia, com menos que se ver, mas mais segura. Enquanto faço o meu caminho, traço o meu destino. Passo o meu tempo. Farto-me da rua segura e volto à avenida escolhida, a tal das árvores. Percebo que não consigo ser feliz, na outra, a tal, que dizem segura. Tenho entretanto outra alternativa. Passa por abandonar a Avenida que tão bem conheço e todas aquelas ruas paralelas, para partir para uma outra cidade, com ruas e avenidas desconhecidas. Para tal, tenho de abandonar, toda a minha bagagem. Não, não se trata somente de objectos, mas também de pessoas, bens preciosos! Sinto que é urgente fazê-lo, tão urgente quanto doloroso. Nesse momento, chego a uma encruzilhada, mais uma da vida... tenho de decidir. Não posso lá ficar eternamente. Não consigo decidir, não consigo partir... mas sinto que o tempo passa, a vida passa por mim e eu... eu tenho de ir..."

19 junho 2007

Eu...

Tinha um comentário no post anterior do IVO, que me convidava a ir ver, o que me tinha deixado no blog dele...
mais um desafio!

Eu quero: ser feliz!
Eu tenho: sonhos, medos...
Eu acho: nada! nunca acho nada! :)
Eu odeio: que me enganem, hipocrisias, injustiças, esperar, indecisões.
Eu sinto: que isto vai ser difícil! :)
Eu escuto: mega fm!
Eu cheiro: a "premier jour".
Eu imploro: que me paguem!
Eu procuro: sempre, mas sempre, o telemóvel, as chaves de casa...
Eu arrependo-me: do que não fiz!
Eu amo: o meu filho! o meu homem, e os meus amigos!
Eu sinto dor: e saudade pelos que partiram.
Eu sinto falta: de ti!
Eu importo-me: com tanta coisa...
Eu sempre: fui rebelde!
Eu não fico: calada, quando posso falar!
Eu acredito: que vou ser muito feliz!
Eu danço: muito! adoro dançar!
Eu canto: mal... muito mal!
Eu choro: de tristeza ou felicidade, minha ou dos que amo...
Eu falho: bastante!
Eu luto: todos os dias!
Eu escrevo: o que sinto, quando me apetece.
Eu ganho: quase sempre a jogar às cartas!
Eu perco: canetas e isqueiros!
Eu confundo-me: com a ruas, tenho um sentido de desorientação, fantástico! :))
Eu estou: quase a acabar!!!
Eu fico feliz: com muita coisa!
Eu preciso: que me saia o Euro milhões! em alternativa, que chegue o IRS!
Eu deveria: ser menos exigente.
Eu sou: assim!
Eu não gosto: de muita coisa!


Agora é aquela fase chata... ter que passar a alguém!! desta vez, não vou passar a ninguém. Quem quiser, sinta-se à vontade para fazer! :)) beijinhos!

06 junho 2007

crianças desaparecidas!

não custa nada ver...

04 junho 2007

No sábado...
















Fui pequenina...
com a birra, não cantei os parabéns!
Para o ano...
diga lá, 33 outra vez! ;)

01 junho 2007

Voltei!!


Tive que sair, afastar-me.
Pensei não voltar mais.
Mas a vontade e as saudades, deste meu espaço.
De todos os que aqui vêm, mesmo somente ler-me, foi mais forte!
Venceu!
Afastei-me o suficiente, para poder voltar!
Desculpem a trapalhada...
Perdi algumas coisas pelo caminho... nomeadamente links!
Se o vosso não estiver aí, lembrem-me! :)

Estou cá de novo! :)

06 março 2007

Herrar é umano...?















Sei que errar é humano... e quando erramos com os nossos filhos?

Quando fiquei grávida, o sentimento foi estranho, era como se não fosse possível... nunca antes tinha estado grávida e imaginei que fosse sentir algo. Não sentia nada... estava como ontem. Acreditei no resultado da análise quando fiz a ecografia e ouvi o teu coração bater. Desde esse instante a minha vida mudou, certamente que mudou também para o Pai.
Durante a gravidez, fiz tudo, o que é suposto e bom uma grávida fazer, o único senão foi ter trabalhado demais e até ao último dia.
Li tudo o que havia, acompanhei o crescimento da minha barriga pelos livros, contava as semanas, "punha-te" a ouvir música... embora ainda não te tivesse visto (não era preciso), tu eras "meu"! Senti o que ouvi toda a vida as Mães dizerem, que daria a minha vida por ti, sem pestanejar.
Nasceste, o sentimento é indescritível, sabem os que o vivenciaram, não vale a pena, nem dá para explicar... foste crescendo, com todas as dúvidas tuas e certamente muitas nossas.
Ficámos "sozinhos" os dois... os erros que possa cometer, já não são divididos a dois, mas individualmente, às vezes fazia falta lá o Pai, tenho que confessar que sim... o teu manual de instruções não me foi entregue, devem tê-lo perdido algures e eu não sou perfeita...
Há dias atrás, não te soube compreender, senti-me magoada... a vida às vezes não ajuda, nem todos os dias estamos bem, nem todos os dias compreendemos, nem todos os dias conseguimos o que nos propomos... não é preciso chapada, nem palmada para doer... e a nossa troca de palavras doeu mais... a mim doeu mais do que qualquer tareia que me pudessem dar... senti-me tão... senti o chão a fugir e tu a ires com ele... deve ser por te amar tanto, por te querer tanto...
Já conversámos longamente sobre isso, explicámos a nossa reacção e porquê... tu no auge dos teus 8 anos e eu nos meus 32, reduzindo-lhe alguns (os que me foram possíveis), para chegar à tua idade... Já me pediste desculpa, eu já te pedi perdão... mas contínuo com aquela sensação de erro, que errei, falhei, esqueci-me na altura, porque fiquei ferida, que só tens 8 anos... se calhar estou a exagerar, esta mania de querer ser perfeita, faz sofrer...
A Mãe anda tentar perdoar-se...
enquanto isso espero que me perdoes...

01 março 2007

Parabéns Mãe!












Não nasci numa família tradicional, ou melhor nasci, mas não cresci...
Fui educada por 3 mulheres, numa casa em que eu era a quarta.
Quatro gerações de mulheres, todas diferentes, todas muito parecidas.
Quando tinha 10 anos, a matriarca da família morreu, a minha Bisavó, dando assim lugar à sua sucessora, a minha Avó, tão amada.
Engraçado que até os lugares que ocupavam no sofá e à mesa foram alterados, passando a minha Avó a ocupar o lugar da minha Bisavó.
Não éramos "vulgares" por assim dizer. Não éramos fechadas e a nossa casa apesar de lá viverem só mulheres, era uma porta aberta a amigos.
Os Aniversários eram do melhor, talvez por isso sempre tenha adorado fazer anos. Os Natais eram como já relatei noutro post, cheios de amigos, que se juntavam lá em casa.
A minha Mãe tinha uma relação tão boa com os meus amigos, que eles chegavam a passar serões com ela mesmo eu não estando. Sempre que ía para a Praia, enchia o carro com amigos meus, que adoravam a companhia dela.
Foi convidada para o casamento de todos eles.
Como em todas as relações, a minha com a minha Mãe, nem sempre foi fácil, temos pontos muito parecidos e outros discordantes.
Com os anos mudámos. Valorizámos e verbalizámos coisas que antes não haviamos feito.
Engraçado que como Mãe e fiha, não temos segredos... se tenho um namorado conto. Quando vamos jantar fora as duas, falo-lhe do que sinto, a minha Mãe aceita sempre, alertando de uma forma "soft", para isto ou para aquilo, não é controladora. Acho que de facto, pensando bem, sempre confiou muito em mim, desde pequena.
Hoje e sempre tenho um imenso orgulho da minha Mãe. Exemplo vivo para mim de mulher que lutou a maior parte do tempo sozinha, mantendo os seus principios. Independente, decidida, não faz ideia do quanto eu também me preocupo com ela...
Hoje faz anos...
Hoje (e sempre), só quero dizer que te Amo, pilar da minha vida...

26 fevereiro 2007

Felicidade...
















Hoje não acordei com aquela força... hoje acordei nostálgica, melancólica...
Enquanto bebia café, pensava se haveria alguma forma mágica de voltar atrás no tempo... queria tanto!

De facto há pessoas que passam pela nossa vida e não fazem a menor ideia da saudade que deixam, de como nos marcam.
Verdade também que não sabem o impacto que as palavras delas provocam em nós. As alterações a que nos sujeitam.

Guardo uma imagem de um instante de felicidade que me persegue, quando me sinto assim.
Lembro-me de ti a chapinhares os pés na água, de me ter sentado ao teu lado e me teres dito "... se isto não for felicidade... o que será?..."
Ontem disse-te que tinha medo de nunca mais voltar a ter tempos como aqueles... curioso, que se considero aquele ano o pior da minha vida... como o posso também considerar um dos mais felizes?
Hoje disseste-me que ficaste triste, quando te disse que receava nunca mais ser feliz assim, ter perdido algures pelo caminho a minha capacidade de acreditar e querer, como sempre tive...

Verdade que amo aqueles que estão guardados aqui, no canto esquerdo...
Verdade também que há tantas formas de amar...
mas hoje... hoje não sei...


imagem: www.images.com

15 fevereiro 2007

Sem palavras...




















Não consigo dizer nada...
isso de que falas,
traz-me recordações de coisas que preferia esquecer,
de coisas que ainda doem,
decisões tomadas,
medidas precipitadas.

A tua dor funde-se na minha,
e as recordações que pensava esquecidas,
voltam a abrir a ferida que afinal ainda cá está,
há um elo de ligação entre nós,
que nos faz viver vidas parecidas,
e que teima em lembrar o que pensava esquecido.

Desculpa, mas não consigo falar...


imagem: www.images.com

Nem tudo o que parece... é!















Dia dos namorados

Parte I

- Olá... liguei para desejar um Feliz dia dos Namorados!
- Ohhh... lembras-te?
- lembro!
- Quando eras pequena oferecia-te sempre uma prenda no dia dos namorados... Eras a minha "namorada"...
- Lembro Mãe...
Então e agora não tens nenhuma prendita para mim? hã?
- ahahahahah!!!
- A tradição já não é que era... não há condições!
ahahahahahahahahah!!!


Parte II

- Olá meu amor!
- Olá minha querida!
- Já alguém te ligou hoje a desejar um Feliz dia dos Namorados? hã?
- Não...
- Então eu estou a ligar... Feliz dia de S. Valentim!
- Óhh querida, para ti também!
- Sabes... é que tu és o melhor namorado sem nunca o ter sido que alguma vez tive!
- ahahahahah!! Passamos a vida a "namorar"....
ahahahaahahahahah


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08 fevereiro 2007

vou contar-te um segredo...









" ...depois vais-lhe contar...
- não vou nada! juro!
- sabes muito...
- sou um túmulo...
- então só te conto um pedacinho!
- tá bem!"

"ele vai agarrrar a mão dela, quando ela menos esperar,
e fazer-lhe uma festa,
ela vai ficar encavacada...
depois, ele olha-a muito seriamente,
e aproxima-se dela,
quando está a quase a beijá-la...
ele desvia-se,
e diz-lhe ao ouvido,
tinha saudades de encostar a minha cara à tua..."


imagem: www.alamy.com

26 janeiro 2007

Bailarina








- Hoje sonhei contigo...
- comigo, foi? ahahahah! e então?
- Não te rias que me fartei de chorar!
- Se é desgraças nem me contes!
- Não...

"Sonhei que o ... se ía embora, estava no aeroporto a despedir-se e se agarrou a mim a chorar compulsivamente, dizia que não queria ir, que te amava, que tinha saudades tuas. Eu ligo-te e tu vens a acelerar. Quando chegas vocês abraçam-se e choram, foi aí que comecei a chorar...
Depois é o vosso casamento, eu sou a madrinha e pergunto à tua Mãe, vão casar? ela não me disse! A tua Mãe diz que sim, mas que tu não tens sapatos. Eu vou então comprar os sapatos e decido comprar-te uns daqueles sapatos de bailarina, cor-de-rosa, que atam na perna. Na imagem seguinte vejo-te a entrar na igreja, linda! com um vestido e com aqueles sapatos... ao fundo ouvia-se a música dos "gift", "uma estranha forma de amar" e eu desatei a chorar compulsivamente!
Quando acordei, o sonho parecia-me tão real que contei ao ..., ele começou a rir. Disse-lhe que não entendia o porquê dos sapatos de bailarina, ele disse: Ela têm cara de bailarina..."

P.S. Depois tivemos de desligar porque ela estava a ficar sem saldo... eu com cara de bailarina...? a mim ficou-me a ideia dos sapatos...

24 janeiro 2007

coisas simples...















"...a paciência é um atributo dos génios..."

"...Se é para esperar a gente espera...a lição do momento é contradizer o dito, "quem espera desespera"...ou reforça o dito "quem espera sempre alcança"..."

"...E esperando, esperamos, o caminho para aquele sitio paradísiaco por vezes tão árduo, que quando lá chegamos perdemos a capacidade de o usufruir..."



Porque as coisas simples, ou aparentemente simples, são as mais difícieis de conquistar...


imagem: images.com

19 janeiro 2007

Filha...



















"Tenho saudades tuas. Minhas? Mas vimo-nos tantas vezes. Não meu amor, tenho saudades de quando eras pequena, com o teu cabelo lourinho e os caracóis que tinhas nas pontas, que depois com as minhas manias curtei... arrependo-me tanto... curtei-te a moldura da alma! Parecias um anjo. Eras tão linda! Eu sei que achamos sempre os nossos filhos os mais lindos, mas tu eras mesmo bonita. Ainda hoje és, mas hoje és uma mulher, naquela altura eras só minha, do Pai e da Avó.
Começaste a crescer e nunca assumi... mas eu achava-te uma graça! Sempre com o nariz levantado, sempre com a resposta na ponta da lingua, muito decidida, eras uma peste...
Mãe... estou a começar a chorar... Não chores S. estou só a recordar.
Hoje estive um tempo perdido a olhar para a tua foto... aquela que tenho na moldura, sabes? sei Mãe... lembrei-me da lata que tinhas. Sei que não te lembras, mas eu lembro-me, devias ter uns 2, 3 anos, fomos passear, tu viste um miúdo de bicicleta e pediste-lha, porque teimavas que querias ter uma! não Mãe, não lembro... Pois eu não me esqueço... que vergonha... lembras-te numa viagem que fizemos de autocarro, tu com aquele teu ar desprotegido, que punhas quando estavas aflita, teres pedido a um rapaz para te arranjar os "phones" que estavam avariados? Devias ter uns 10 anos e ele muito mais velho que tu. Acho que o rapaz achou graça, e lá te arranjou a giringonça!
Mas sabes do que tenho saudades? de quê Mãe? de te ver feliz... eu sei que és naturalmente feliz, não sei a quem saíste... mas tenho saudades da minha filha, com mil e um projectos, que queria ter mais filhos, que queria encontrar o "principe", tenho saudades dessa S., tenho saudades de quando me deitava e sabia que tu estavas bem... hoje deito-me e não sei como estás... sei que não podes prometer, mas pelo menos diz-me que vais tentar voltar a ser a minha S..."


Esta era a conversa que precisava ontem...

10 janeiro 2007

Furo do inicio do ano!







Comecei...
com aquelas merdas que só me acontecem a mim!
Um furo às 7h30 da manhã, com uma carrinha que tem um peso monstro!
Ok, teoricamente sei mudar um pneu, mas na prática, não tenho força!

O que é que faz uma gaja às 7h30 da manhã com um pneu furado, em pleno trânsito, a chover?

eu sei...
molha-se!
pega no telemóvel e liga para o amigo mais próximo;
ouve uma "rebocada";
espera que ele chegue;
faz a melhor cara de desculpas que conseguir arranjar e acrescenta:
"desculpa lá... deves ter apanhado um trânsito...! acordei-te?!"
chega ao emprego encharcada! e ainda têm de ouvir aquelas bocas...
"mulheres ao volante..."
Tudo isto porque não tenho força...

Não há pachorra!


P.S. Obrigada amigo! Apesar dos gritos, eram dispensáveis! Deve ter sido falta de açúcar no sangue...


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08 janeiro 2007

O Nó...


















Naquela noite fria, Lisboa lembrava-nos que o Natal estava perto.
Ela estava triste, sabia que mais um fim se aproximava.
Desde sempre tentou dar um rumo há sua vida, tentou com as forças, as que ainda tinha, começar de novo, tentou acreditar. Quis. Amou.
Naquela noite ao passar pela praça do comércio, viu a Árvore de Natal, a ser montada.
Uma lágrima ainda teimou em cair.
Recordou o ano que passou. Recordou com nostalgia, o Natal passado.
Recordou ele e o menino, os dois, de mãos dadas, ele a pegar-lhe ao colo para ver melhor a árvore, a cumplicidade dos três. A importância que tinham na vida um do outro e o medo, sempre o medo. Talvez não de ser infeliz mas de ser feliz. Recordou depois as suas escolhas... a tristeza e a mágoa que acarretaram as mesmas.
Algures, lembrou-se também, da nova tentativa em vão que fez para ser feliz.
De como a vida é engraçada e nos prega partidas.
Sabe que a vida é um círculo, às vezes fechado.
Pensou se teremos sempre retorno de todas as coisas más que fazemos, mesmo sem intencionalidade de tal...
Ela tem um nó na garganta, há muito... penso que nunca admitiu porquê... não consegue seguir em frente, como se tivesse fechado uma porta.
Independentemente do que sente, sabe que a sua escolha foi irreversível, o nó que teima em não sair, mostra-lhe isso todos os dias...


imagem: images.com

05 janeiro 2007

Para quê simplificar quando...















se pode complicar? né verdade?

Se não vejamos...
Eu até tinha um cabelo giro, até nem estava mal...
Como sempre, cheia de ideias geniais, resolvi mudar o look!
Vou ao cabeleireiro. Ele só cá p'ra nós, também é um gajo cheio de ideias...

- O. quero mudar de visual, estou farta deste cabelo (típica conversa de gaja, que está farta de estar bem...)
- Ó miga, vamos a isso!

Aqui comecei a ficar receosa com a segurança dele...

Disse-lhe que queria mudar um bocado a cor, estava muito loura, mas para ter em atenção o facto de nunca ter sido morena (não vá o diabo tecê-las... e o gajo distrair-se!)

- Vou-te por linda!
pronto! foi neste momento que comecei a tremer!
Eu que nem me costumo "entregar" assim... "entreguei-me" a ele de coração aberto:
"Estou aqui O. faz o que quiseres de mim..." (o gajo é de confiança)...

Uma hora depois saí de lá uma nova mulher...
Passei por uma montra e assustei-me, pensava que me andavam a seguir...
Vou buscar o meu filho. Olha para mim desconfiado...

- então amor, gostas?
- ahhh... ehhh.... hããã...
- então não me digas que não gostas (mas não digas mesmo!!!!!)
- gosto Mãe... mas...
- mas o quê?!
- pareces outra pessoa...

Confirma-se! Quando não tenho problemas arranjo!

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04 janeiro 2007

Passagem de Ano!!!!
















Primeiro éramos vários, pelo mês perdemo-nos, até que me esqueci que havia a passagem de ano... ficámos resumidos a dois! dia 31 ligo-lhe...

- então amiga linda, o reveillon?
- ah, eu fico aqui com os meninos e brréubéubéu pardais ao ninho....
- Tás maluca? Então vens cá!
- Não...
- Pronto, tá bem, então eu vou aí!
- Sabes onde me apetecia ir?
- À Praia?!
- Sim!
- Bora! eu arranjo as coisas!

E metade dos meus sonhos realizaram-se...

......

- Vamos chegar depois da meia-noite...
Ele não diz nada, os meninos não usam relógio e ela com aquele ar que tem de descontração completa, cabelos ao vento, olhar profundo, sorri...

silêncio

ao fundo vê-se uma fila de carros... digo-lhe para virar logo ali...
- Ali, naquela rua não há lugares!!
- Há, há....
- Olha que não, aquilo deve estar cheio!
- Não...
- E depois não posso! tenho de ir lá abaixo!
- Mas já só falta um minuto para a meia-noite...
- Pois... é as tuas ideias geniais!

Começamos a ver fogo de artíficio, dizemos aos meninos para olharem (através do vidro do carro) a nossa posição não é muito favorável... temos de nos torcer todos! Não sabemos que horas são, desejamos Feliz Ano Novo antes a meia-noite, pensando já ser... ligamos o rádio. Passado cerca de 2 minutos o locutor, faz o 6, 5, 4, 3, 2, 1!!!!! Desejamos novamente Feliz Ano Novo, todos ainda dentro do carro e na dúvida de qual seria a hora certa (não estivesse o locutor enganado...).
Digo-lhe, para virar, se não ficamos ali a noite toda.
Ele lá se decide (desconfio que já não me podia ouvir, a pressão era muita!), faz inversão de marcha, pisa um traço contínuo... pergunta-me:

- Então e agora?
- Agora viras aqui à direita e desces a rua...
- Desco a rua toda?!
- Sim, lá ao fundo há sempre lugares!
- Deve haver...

Descemos a rua. Quando constatamos que de facto não havia lugares, eis que sem tempo para mais nada, vemos uma multidão de gente vir na direcção do carro, que estava naquele momento literalmente entalado! O carro e nós! Eu em particular porque fui a autora da ideia...
Foi aí que pensei: A avaliar pelas centenas que aí vêm... o fogo de artíficio deve ter sido espectacular... deve... deve...
Ficamos cerca de 20 minutos a ver o maranhal a passar e a dizer umas coisas estranhas que me pareciam insultos...
Até que ele disse:
- Só falta vir um gajo numa cadeira de rodas...

não passaram 2 minutos, lá apareceu um... nesse momento comecei a rezar... o Sr. conseguiu passar! Ufa!!!

- pronto se aquele passou, passam todos! Amanhã quero é ver o meu carro... TODO RISCADO!

Passados 20 minutos conseguimos chegar à Praia, ao nosso destino!
Já eram cerca de 00h45!
Depressa bebemos o champanhe em copos de café e brindámos ao novo ano, que já tinha uma hora!
Comemos o bolinho e tal...
Ela ria, eu já não conseguia rir mais, os meninos que não queriam saber da passagem de ano para nada, nem do bolo, só pensavam em ir molhar os pés!
E ele só dizia...
- Sim... Só ela é que se lembrou de vir para a Praia... ideia espectacular! Onde é que eu fui amarrar o meu pára-quedas! caraças...
Confirma-se... não se pode ir com esta mulher para lado nenhum!


O.K., eu sei! Na Madeira se calhar até era giro ver o fogo de artífico, mas na condição de me rir tanto, como ri. Não Troco a minha M., nem o N., o T. e a R., por fogos de artíficio na Madeira! Ahhh, não troco não!


Imagem: images.com

02 janeiro 2007

Juntando as Letras
























Durante este mês que passou, houve um livro que me acompanhou...
Adquiri o livro, por gostar dos textos do autor do blog. Quando percebi que ele tinha escrito um livro, quis lê-lo!
Como gostei muito, recomendo vivamente!
É um livro de Poemas, onde os sentimentos fluiem por toda a escrita.
Não esquecendo que ao adquiri-lo estão a ajudar as aldeias de crianças SOS de Portugal com um 1 Euro e 50 cêntimos.

Deixo aqui 2 passagens do livro...



viagem

"tinham nas mãos uma certeza
no coração tantas dúvidas
na vida tantos caminhos
na sorte desejo de amar
juntam a certeza das dúvidas
entram nos caminhos do desejo
apanham a primeira asa
viajam pelo destino
seja lá onde for
ele espera-os à chegada"




magia

"tomara-me outro que não eu
no entardecer de longos dias
recolher na noite corpo macio
acariciar-te obra prima de magia
elevar-te ao cume perfeito
retirar-te a venda feita de medos
apagar mistérios e segredos
arredar nuvens nos sentimentos
fazer-te assim beijar as estrelas"


in juntando as letras, António Paiva

29 dezembro 2006

Para 2007






















Hoje acordei assim...
não sei bem como...
acordei bem disposta!
acordei a acreditar, a querer mais!
Optimista de que vou conseguir!

A mudança têm se vindo a dar aos poucos, e se na realidade olhando para o que me rodeia as perspectivas até poderiam não ser muitas... vou fazer de tudo para mudar o que parece e fazer o que parece desaparecer!

Vou:
mudar o meu visual,
mudar o quarto ao pequerrucho,
pintá-lo,
pintar uma das paredes do meu quarto.

Quero:
mudar de carro,
mudar de casa,
mudar de emprego,
encontrar alguém especial que dê mais luz à minha vida.

No futuro gostaria:
de construir uma família,
de ter mais um filho.

Assim me despeço de 2006, com muita fé que 2007, vai ser o meu Ano!
Desejando do fundo do coração tudo de bom e o que de melhor houver para o Novo Ano que se avizinha!
beijos grandes a todos!
Feliz 2007!

imagem: images.com

21 dezembro 2006

Natal aqui, ali, acolá... o Ano Inteiro






















Este ano não me apetece desejar Bom Natal a ninguém!
Afinal o que é que significa ter um Bom Natal?
É estar junto da família?
Então desejo-vos que estejam com quem mais amam sempre!
É tempo de reflexão?
Então vamos reflectir o ano inteiro, sempre que seja preciso!
É ter presentes?
Então que tenham o que precisam e que nunca vos falte nada!
É ter saúde? Mas será só na noite de Natal?!
Então tenham saúde o ano inteiro!
É ser bonzinho agora?
Então ajudem sempre!
Quem gostam, quem precisa. Ajudem sempre que possam, não só em Dezembro...
o ombro, a comida, o colo, o amor, faz falta o ano inteiro...
Façam os outros felizes...
"... e faz favor de não se esquecerem de ser felizes..."

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13 dezembro 2006

Ao fundo de ti...
















Tento ir lá dentro, ao fundo de ti.
Remexo, puxo, estico, fico cansada.

Que coração frágil...
não lhe senti o conteúdo...
será que o magoei?

Olho em redor e sinto que não percebo o que fiz.
Não encontro sentido.
Peço ajuda... ela não vem...
o peito dói-me,
deve ser nesse momento que desisto.

Fico quieta, sempre inquieta,
uma quietude aparente invade-me,
penso então que passou.

Sorriu... e de repente, vejo uma sombra de ti,
estremeço!
afinal não desisti...


imagem: images.com

12 dezembro 2006

Amor da minha vida...

O amor da minha vida eu encontrei, tem nome,
é de carne e osso e me ama também.
Agora, falta encontrar alguém com quem possa me relacionar.

É que o homem da minha vida não cabe em mim e eu não caibo nele.

Não bastam nossos namoros longos, os rompimentos e a teimosia de desejar mais daquilo que não há de ser.

Não presta que ele me visite para acabar com as saudades e fuja correndo de pernas bambas e um bumbo no peito.

Não basta que haja amor para viver um amor.

Seus mistérios me perturbam e minha clareza o ofusca.
......
O desacerto é de lascar e não há cama que resista a tantas reconciliações...um dia a cama cai.

Esta semana, fui ver a "Ópera do Malandro". ...
....
Naquela noite, inspirada pelo Chico, voltei pra casa decidida: não quero mais o amor da minha vida, ocupando o lugar de amor da minha vida. Venho, portanto, pedir a ele publicamente que libere a vaga. É com você mesmo que estou falando, você aí que se instalou feito um posseiro dentro do meu coração, faça o favor de desinstalar-se. Xô.

Há de haver um homem bom me esperando...

Um homem que aprecie o meu carinho, que goste do meu jeito, fale a minha língua e queira cuidar de mim. As qualidades podem até variar, mas aos interessados, se houver, vou avisando: existem defeitos que considero indispensáveis.

Meu amor tem de ter uns certos ciúmes e reclamar quando eu viajar pra longe.

Pode se meter com a minha roupa, com o corte do cabelo e achar que sou distraída...
.....
Desejo, enfim, que o meu amor me reprima um pouco, que me tolha as liberdades - esse vôo alucinante e sem rumo anda me dando um cansaço danado.

Autoria de Maitê Proença

30 novembro 2006

Vidas...















Um dia alguém me contou esta história,

"Eu já fui assim, sabia?
Jovem, bonita... tinha o mundo a meus pés... e sabe o que fiz? desperdicei tudo em busca de um grande amor, amor esse que nunca chegava.
Queria sempre mais!

Hoje... olhe para mim!
Como me vê?
Sozinha, sem ninguém. Hoje já não sou jovem como a menina, hoje já não tenho o mundo a meus pés.

Não seja tão exigente... desculpe mas parece-me que é muito exigente consigo. Tente não cometer o mesmo erro.
Olhe para dentro das pessoas e deixe lá as paixões assolapadas, que essas passam a correr e depois não fica nada... acredite menina que não fica!

Nunca me hei-de esquecer de um namorado que tive, depois do meu divórcio.
Acredita menina, já passaram 25 anos e por vezes ainda sonho com ele? Parece-lhe doença? ahahaha... não! É remorsos!

Naquela altura a minha vida era muito difícil, o meu ex-marido, não dava nada para o filho. Não é como agora que vocês vão a um advogado, depois vão para tribunal e eles são obrigados a pagar. Naquela altura, as Mães que se amanhassem com o que tinham, que os tribunais, não queriam saber disso para nada, se fosse preciso ainda nos diziam alguma.

Conheci o P. no grupo de amigos que tinha.
Era encantador, ternurento, o melhor homem que conheci até hoje... entendia tudo... e sabe? ele foi meu!
Ele não tinha muito dinheiro, trabalhava mas ganhava mal. Queria ajudar-me a todo o custo, mas financeiramente não podia. Então tive que ir trabalhar à noite para ganhar mais algum dinheiro... não! não era prostituição! Foi uma amiga que me arranjou um trabalho numa discoteca que na altura era das mais badaladas. Claro que tive homens a meterem-se comigo, mas era um sítio decente. Eu era bonita. A farda era uma mini saia preta e uma camisa branca. Estava sempre linda!
Por isso lhe digo, a gente só não faz o que não quer. Eu não percebia nada daquilo, mas depressa aprendi, como se tirava uma imperial, como se preparava um martini...
Quando tive que dizer ao P. que iria trabalhar à noite para uma discoteca, tive medo da reacção. Foi então que ele me disse: "Meu amor, eu gostava que não fosse preciso. Gostava de te poder ajudar, mas não posso. Posso é ajudar-te de outras formas..."
Foi então que ele passou a ficar com o meu filho enquanto eu ía trabalhar, muitas vezes até o ía buscar à escola e fazia-lhe o jantar. Outras vezes quando a minha irmã podia ficar com o menino, então lá ía ele buscar-me para eu não vir sozinha a umas horas daquelas.
Mas sabe menina, eu na altura não lhe dava valor. Hoje penso como é que isso foi possível?! Eu que tinha passado as passinhas do algarve com o meu ex-marido, que era reles como tudo e mesmo assim não consegui ver o tesouro que me estavam a dar...

Entretanto na tal discoteca conheço um homem.
Bonito. Bem falante e acima de tudo (devia dizer abaixo) aquilo que o P. era.
Hoje sei que foi o Diabo a tentar-me...
Apaixonei-me por ele. Perdi-me. Iludi-me.
Depois de conhecer o Z. fiquei encantada com ele. Cheio de charme, roupa boa, bem cheiroso.
Até me esqueci do P., devo ter achado, que ele era um santo e andava a cumprir a sua missão na terra que era ajudar-me... eu fui tão parva, tão egoísta...
Nós vamos sempre atrás dos que não prestam...
por causa dele deixei o homem com quem sonho há 25 anos...

Comigo, para além da mágoa ficou uma lembrança especial que me recorda sempre quem fui, uma imagem que me há-de acompanhar a vida inteira...

Nessa altura já eu andava de cabeça virada com o outro... cheguei a casa tarde como sempre... estavam então o P. e o meu filho a dormir no sofá... tinham adormecido. Em cima da mesa, estava um bolo. O menino estava deitado com a cabeça no colo dele... ao lado deles estava aquele desenho que está ali na parede. Consegue vê-lo? Vou buscá-lo... leia...
"Mãe, fizemos um bolo para ti. Vai descansar! Amamos-te!"

Foi a última vez que o vi...

Percebe porque lhe digo que das paixões assolapadas não fica nada? não?
O P. ficou para sempre, porque me deu o que de melhor tinha e eu amava-o. Ao contrário do Z. que um dia deixou de me encantar.

Desculpe as minhas lágrimas, mas não consigo recordar isto sem chorar.
As lágrimas saiem-me sem pedir licença..."


P.S. Quando me recordo desta história, uma frase feita vêm-me sempre à ideia.
"Nunca troques quem Amas por quem gostas, porque um dia quem gostas trocar-te-á por quem Ama..."


imagem: images.com

29 novembro 2006

Porque...












ter um filho é ter um SOL na vida! :))

Começou a contagem decrescente...

olhando para a foto as saudades são muitas!

Aqui fica uma recordação de como estava há 8 anos atrás...

27 novembro 2006

Destino...











No pouco tempo que tenho tido, entre folhas e papéis, encontrei o meu livro, o "Alquimista" do Paulo Coelho que pensava ter perdido.
Voltei a ler-lhe algumas partes.

Reli os meus sublinhados.
Entre o que tinha sublinhado, esta foi a uma das primeiras frases que li ao desfolhá-lo.

"Em determinado momento da nossa existência, perdemos o controlo das nossas vidas, e ela passa a ser governada pelo destino. Esta é a maior mentira do mundo."

"Alquimista"

17 novembro 2006

O Primeiro Amor















"Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar.
...
Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...
....
E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.

E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti..."

Carlos Paião: "Cinderela"



Dizem que não há Amor como o primeiro.
E como poderia haver?
Com o primeiro amor não havia "medos", nem receios de exposições.
"Damos" todo o amor que temos cá dentro,
guardado, sem medos... sem pensar e se...
O meu primeiro amor perguntou-me se queria namorar com ele. Mais tarde sonhou em casar comigo, sem medo de ser rídiculo... não tinha medo de sonhar com ele, de dizer o que sentia, era tudo tão natural...


14 anos depois...
Olhei ao longe e vi um rosto familiar, demasiado familiar, para não reconhecer... o meu estômago reconheceu-o... embrulhou-se...

Jantei lado a lado com ele.
Sem nenhum de nós esperar tal encontro...
foi no aniversário de uma amiga em comum.
A pessoa que melhor conheci cresceu e eu cresci também.
Eu sempre a tentar descobrir-lhe pontos que recordasse...
contínuamos tão iguais, com tantas diferenças...
gostei de o ver...

Inquisidor como sempre (isso não muda :)) a dada altura perguntou:
- namoras?
- bem... mais ou menos...
sorriu com o seu sorriso rasgado, que não o abandona...
- e tu? perguntei.
- namoro, sem mais ou menos. (risos)
- a namorada não veio?
- não nos andamos a entender muito bem...
- tou a ver...
- e ele, não está porquê?
desatei-me a rir e disse:
- porque nos andamos a entender muito bem!

imagem: images.com

14 novembro 2006

5 Manias... mais um desafio bloguista!














Em resposta ao desafio lançado pela minha amiga GK, vou então contar algumas das minhas manias...

"Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue".

1. Não saio de casa sem os meus óculos escuros. Mesmo que esteja a chover. Acho sempre que me podem fazer falta.

2. Não suporto coisas redondas. Mesas, escadas de caracol, etc...

3. Uso sempre o mesmo perfume e quando tento variar, fico enjoada.

4. Tenho um problema com as almofadas... nenhuma substitui a minha! Levava sempre a minha almofada para todo o lado onde ía. Hoje não levo, mas sinto uma falta tremenda dela.

5. O meu pequeno almoço tem sempre de ser Pão com manteiga e leite com café. Se faltar a manteiga ou outro qualquer ingrediente, o dia já não me corre bem.

e agora pensando bem... até tenho outras manias... lol



Deixo a continuação do desafio as estes 5 meus amigos:

  • Cristina

  • Koisas Minhas

  • partilhas

  • Kolmi

  • Nilson



  • Imagem: Images.com

    10 novembro 2006

    Conversa de doidos











    ...
    - Fiz umas costeletas fabulosas!
    - Foi...?!!
    - Sim! Queres ver?
    (ele olha-nos e sai para a sala...)

    - Fui ver o menino... mas... cortaste-lhe o cabelo?
    - Não. Parece?
    - Não.
    (olhamos uma para a outra...)

    - Como disseste que tinhas feito umas costeletas...
    - Sim... costeletas... o que é que têm haver?
    - Costeletas... (ele já todo baralhado, olhava-nos).
    Então costeletas... mas não cortaste o cabelo ao menino?
    - Não! mas o que é têm haver as costeletas com o cabelo?
    Destapo o tacho e digo, Costeletas!!! Tás a ver?
    - Ele primeiro fica a olhar...sorri e diz: Costeletas cá é isso?
    ahahaha, lá é... e aponta-nos para as patilhas!

    Desatámos as duas a rir à gargalhada...
    mais um momento à Woddy Allen, dizia ela...


    imagem: www.images.com

    07 novembro 2006

    Água temporal















    Porque me lembraram...
    Porque gosto...


    "Os anos formam famílias,
    que se empenham em compor o inteiro,
    igual às gotas da chuva,
    que caem uma a uma até se chamarem aguaceiro.
    Gotas que lavam rugas,
    que os anos não cessam de formar,
    gotas que também sustentam os que continuam a atravessar.
    Famílias de sete em sete,
    que também ajudam a vencer,
    se a vitória traz regozijo a derrota é para aprender.
    As marcas acusam o tempo,
    revelam os nossos segredos,
    são guias mais que seguros que constroem e destroem os nossos medos.
    Se um dia alguém recuar no tempo,
    talvez seja o desalento para as gotas que vêm e vão o tempo inteiro,
    sem nunca recuar o ponteiro.
    Este que indica o tempo,
    também aponte a vereda,
    adornada com flores e seda,
    caminho há tanto formado,
    para um dia eu estar ao teu lado."


    imagem: images.com

    27 outubro 2006

    e pronto...















    Ontem foi assim

    - Mãe... vês, já sei patinar!
    - Já vi, já vi... sim senhor!
    - Mãe eu ensino-te.
    Experimenta lá!
    - Eu? Já não me lembro e isso não me serve...
    - olha que deve servir...
    - tu calças o 33/34... eu calço mais.
    - Mãe, o Pai comprou maiores, para darem para mais tempo...
    - Ai é? deixa ver... 36??!!! que exagero!
    - Vês Mãe...
    - Pois, é o meu número...
    - Vá Mãe calça!
    - Ok, ok!

    Calço os patins.
    Sim senhor giros e servem-me.
    Um bocadinho apertados... mas pronto!
    Muito bem...

    - então e agora o que é que eu faço?
    - Mãe, agora pões-te de pé que eu ensino-te! (como negar isto a uma criança?)
    - Pois...

    Pus-me de pé e...
    Pumcatrapum, estateladinha no meio do chão!
    Ainda me disse a rir à gargalhada:
    "ahahahhahaah!!!! Ó Mãe tu também... ahahahaahahah!!!!"
    risota até às 10 da noite...

    11 outubro 2006

    Evoluções
























    - Mãe... quando eu era pequenino, pensava que o ding-dlão... ding-dlão... aquele barulho que se faz nas igrejas...
    - O sino?
    - Sim, isso Mãe! Eu pensava que era para acordar as pessoas.
    - Ah era?
    - Sim, Mãe! mas depois quando fiquei maior pensava que era para chamar algumas pessoas...
    - Ah sim? Então e agora?
    - Agora penso que é para dizer as horas...
    .......
    - Sabes Mãe... eu também pensava que quando se namorava, casava e ficava assim toda a vida.
    - E às vezes casasse e ficasse toda a vida... já não pensas assim?
    - Penso... mas também penso que às vezes os grandes não se dão bem e depois têm que ir viver para casas diferentes! Como tu e o Pai!
    - Nem sempre... às vezes é dificil acertar na pessoa certa outras nem por isso.
    - Então depois os grandes podem ter namoradas!
    - Claro, amor!
    - Pois... já tens namorado?
    .......

    P.S. Fogo! Mas não costumam ser os filhos a não querer que os Pais namorem?



    Imagem: Images.com

    02 outubro 2006

    Mãããiiiiiii!!!!










    Mãããiiiiiii... Mãããiiiiiii.... Mãããeeee!!!!!
    - hã? para quê essa gritaria? ainda é de noite... o que se passa?
    - Ó Mãããiiiiiii...
    - Sim. Diz?
    - Há uma coisa que eu não sei...
    (Penso que devem ser várias...)
    - Sim?
    - Como é que eu faço para namorar com a C.?
    Cheia de sono, tento racicionar e pergunto:
    - Com a C.? Então não era a I.?
    - Não Mãe!
    - Pergunta-lhe se quer namorar contigo.
    - Tenho vergonha, ela nunca está sozinha.
    - Leva-lhe uma flôr, chama-a à parte e diz-lhe que gostas dela.
    - Ai Mãe... assim não...
    - Olha também não sei dizer mais nada a esta hora!
    Lembro-me que deve ser de madrugada... Tenho sono... Olho para o relógio dele... São 6h da manhã!!!
    Vou abrir a boca para lhe dizer que ainda é cedo.
    Se está com insónias por isso.
    Se se quer deitar ao meu lado.
    Quando me diz, muito prontamente, já chateado:
    - Também não sei porque é que te vim perguntar a ti...
    Aí já eu chateada...
    - Porquê?
    ao que ele responde muito prontamente:
    - Tu tens namorado?
    e vira-me as costas...
    Fico a pensar... "Sacana!"
    Depois quem ficou com insónias, fui eu...

    28 setembro 2006

    Pela 1.ª Vez?!
















    Ontem enquanto conduzia, depois de sair do meu emprego, ouvia esta música... e sonhei, sonhei...

    For the First Time
    Are those your eyes
    Is that your smile
    I've been looking at you forever
    Yet I never saw you before

    Are these your hands
    Holding mine
    Now I wonder how
    I could have been so blind

    (Chorus)
    For the first time
    I am looking in your eyes
    For the first time
    I'm seeing who you are
    Can't believe how much I see
    When you're looking back at me
    Now I understand what love is, love is
    For the first time

    Can this be real
    Can this be true
    Am I the person I was this morning
    And are you the same you

    It's all so strange
    How can it be
    And all along this love
    Was right in front of me

    (Chorus)

    Such a long time ago
    I had given up on finding
    This emotion ever again
    But you're here with me now
    Yes I've found you some how
    And I've never been so sure

    (Chorus)


    Rod Stewart


    depois percebi, que já a ouvi várias vezes em diferentes ocasiões e a música não muda nada...

    22 setembro 2006

    O caminho menos percorrido...



























    Esse é o título de um dos livros que tenho na cabeceira da cama.
    Não o tenho lido, confesso! A parte do livro a que cheguei no momento, primeiro precisa de ser resolvida por mim, depois, então lá irei ao livro, mas só para ver se tenho razão! :-)

    Sei que percorro esse mesmo caminho.
    O menos percorrido, às vezes bem mais difícil.
    Por vezes soluções aparentemente "fáceis" apresentam-se à minha frente, mas também sei que elas no futuro não iriam dar ao meu caminho, ao que escolhi viver. E não fossem "outros" já estaria bem mais próxima!


    Ele chegou, sem aviso prévio, chegou porque sabe sempre quando ela não está bem. Não precisa de ser convidado, faz parte da casa. Basta dar-lhe um toque para o telemóvel, ouvir a voz dela, para perceber, se segue para casa ou se passa por casa dela antes. Ela que neste momento será certamente a sua melhor amiga, como em tempos passados foi, e ele o amigo de todas as horas... O único que abriu a boca quando foi preciso dizer:
    - Eu estou aqui! Ela não está só!
    Deviam ter passado uns 30 minutos do telefonema, quando ele chegou... despejou as suas coisas em cima da mesa da sala, pasta, portátil, óculos e sentou-se no sofá, junto a ela.
    Ficaram em silêncio, enquanto ela fumava mais 1 cigarro.
    Ele olhou bem para ela e disse:
    - Sei que és forte! mas a mim não precisas de provar nada... vim cá hoje na esperança que hoje fales!
    Ela continuou em silêncio, o seu olhar cada vez mais distante, fazia adivinhar, dor.
    - Tens que acabar com isso!
    - Com o quê? perguntou.
    - Com essa merda do carro, desde aí nunca mais foste a mesma.
    Tens de parar de te preocupar tanto com os outros e bocadinho mais contigo!
    Tás magra! Tens-te alimentado bem?
    Ela sorriu... e disse-lhe,
    - Puseste-te cá num instante, eu não disse nada!
    Estavas com medo que me suicidasse?
    Começaram a rir-se os dois!
    - Tens que mudar umas coisas... (disse ele)
    - O quê?
    - Por exemplo deitar essa merda de telemóvel no lixo!
    De seguida ele disse:
    - Narizinho... está aqui o meu ombro... podes chorar! Sinto-te com um nó na garganta... tu és forte mas não és um muro...
    Ela encostou-se ao ombro dele e uma lágrima caíu... recordou este ano desde o ínicio e o anterior, lembrou as perdas, as mudanças, as decisões, as dores... e chorou... chorou... ele ficou ali a ouvi-la chorar, sem cobranças nem juízos de valor... ao fim de algum tempo, ela disse, já é tarde, vou dormir... ele acrescentou, estava a pensar nisso... vou embora.
    - Ficas bem?
    - Sim (disse ela).

    Ela começou a rir e disse... ligaram da casa das noivas, acho que tenho lá um vale qualquer, como troca do vestido...
    ele sorriu e disse, dá para trocar em lingerie? é que tenho namorada!
    Ela riu-se e disse-lhe:
    - O vale é teu! tu mereces!
    Despediram-se com um abraço e um sorriso... ele ainda acrescentou... a vida é mesmo engraçada!
    Quando precisares de mim... sabes onde estou!
    Ela agradeceu e nesse momento só lhe ocorreu dizer...
    Obrigada por existires!



    Vestido: modelo "Daifa" San Patrick, colecção 2006

    21 setembro 2006

    Para ti Su!






    "Os Ventos que às vezes nos tiram algo que amamos,
    são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar!
    Por isso não devemos chorar o que nos foi tirado
    e sim aprender a amar o que nos foi dado,
    não te esqueças que o que é realmente nosso, nunca vai para sempre!"



    Hoje estou cá só para ti...
    Sabes que é hoje e sempre.
    Desde que nos conhecemos, quanto anos terão passado? 10?
    Nem me recordo de quem nos apresentou, se foram os nosso ex-maridos ou os nossos cães...
    O tempo passa a correr, a vida muda tanto... já viste, amiga?
    Nos últimos 10 anos até poderiamos ter escrito um livro...
    Bem... mas tudo isto serve apenas para dizer que te Adoro!
    Que te quero com força e a renascer a cada dia!
    Força que sei que tens!
    Sei que estás bem e logo quero ouvir isso de ti!

    Abraços dos Nossos e Beijos muitos! :-)

    19 setembro 2006

    Recordar ...














    tu a rir pela primeira vez;
    a tua primeira gargalhada;
    o primeiro dente;
    os primeiros passos;
    o primeiro dia em que te "deixei" com outros, para mim desconhecidos;
    o primeiro susto, quando abriste a testa no infantário e levaste 13 pontos, que hoje dizes serem a cicatriz do Harry Potter;
    a primeira decepção, quando o Pai e a Mãe te disseram que iam viver em casas diferentes;
    Ver-te chorar de tristeza do mais profundo que já vi, desespero mesmo;
    o primeiro dia na Escola, em que corri a escola toda atrás de ti;
    a primeira letra;
    a primeira namorada;
    as primeiras dúvidas, - Mãe como faço para ficar com a I.?

    Hoje enquanto dormias, fiquei a olhar para ti, não sei porquê, mas a Mães têm essa mania... não sei quanto tempo lá fiquei... pensei, recordei, uma lágrima ainda teimou em cair, mas a seguir logo um sorriso veio.
    O amor por ti é incondicional. Percebo desde que nasceste que não hesitaria um segundo em dar a minha vida por ti.
    Tenho um imenso orgulho em ti.
    Quanto mais velho ficas com a personalidade mais vincada, melhor te reconheço os traços, de um menino ainda pequeno, mas já cheio de principios, certo do que se deve fazer.
    Por vezes surpreendes-me, não imaginava alguém tão pequeno, com tantas bases... Ontem olhei para ti e vi que não dei pelo tempo a passar... o tempo não passa corre!!


    P.S. Isto é o que dá ter sido Mãe nova... Agora percebo a frase: "Eles é que nos fazem velhos..." :-)