04 dezembro 2008

É oficial! :) Parabéns Amor!

A partir de hoje às 02h08 da madrugada, passaste a ter 2 dígitos! E eu nem acredito...
Quis-me "despedir" à grande do dígito isolado, consegui-te convencer a dar à colherada um iogurte de Nestum com mel que comprei.






























- Querido, Amor da Mãe, olha o que a Mãe comprou, olha... (foi aí que me surgiu a ideia)
- Que é isso?!
- Iogurtes de Nestum com Mel!!
- hummm, não sei...
Foi nessa altura que rematei.
- Deixa a Mãe dar-te o iogurte, prova... vá lá...
- Ai Mãe...
Por esta altura já as gargalhadas eram muitas.
Ele a fazer-se difícil (adora fazer-se difícil), lá foi dizendo. Queres-me dar isso à boca é? Para fazer de conta que eu ainda sou o teu bebé? é?
- Sim!!! :)
Gargalhada geral!
A minha Mãe ainda teve o "descaramento" de dizer (entre dentes, claro! que ela sabe o meu feitiozinho!). - Eu não te fiz isso... ao que eu prontamente respondi: - Não fizeste porque não quiseste! - a minha Mãe entre dentes novamente - Olha... podia ter feito afinal... como é que não me lembrei disso? - Gargalhada geral, novamente!

Ainda se registou o momento que aqui vos deixo (um cadito tremido, por causa do riso) e acrescento, nunca demorei tanto tempo a dar um iogurte! Mas também nunca nos rimos tanto com um simples iogurte!
A despedida foi em grande! É que depois de lhe ter dado o iogurte à boca, disse-me com uma voz doce: Queres dormir comigo queres? (é um hábito no dia de anos!) :)
E assim, com iogurtes, guerras de almofadas, muitos beijinhos e abraços despedimo-nos do dígito isolado.
O meu menino faz hoje 10 anos! E eu nem acredito.

P.S. Estou um bocadinho moída... ele mexe-se muito! :))

02 dezembro 2008

O feitiço da lua...

Foi ontem quando vinha a caminho de casa que o locutor de uma qualquer rádio me transportou... no tempo!
Foi simples... quando ouvi o senhor dizer que, se ao olharmos para o céu vissemos ao lado da lua dois pontinhos de luz para não nos assustarmos afinal não era nada de "anormal" eram tão somente vénus e júpiter que ali se juntaram... e foi aí que repentinamente fui transportada!
Deu-se um click! Lua... sim! A Lua! e champagne de pêssego e a varanda... sim!
A imagem que guardo daquela noite é parecida com esta aqui do lado.



Era uma noite de Verão em que tinhamos chegado a minha casa depois de mais uma saída juntos. Vinhamos muito animados! Fomos para a cozinha preparar champagne de pêssego. Ainda me lembro do teu olhar desconfiado (seria o 361?). Era uma receita nova que tinha trazido das férias. Rituais à parte, lá fomos nós, mais os copos e uma cadeira para a varanda. A nossa esplanada de fim de noite. Lembro-me que me descalçava e punha as pernas em cima das tuas. Recostava-me (ou encostava-me) e para ali ficávamos na conversa até... foi por essa altura que vimos a Lua! Mas "aquilo" não era uma Lua qualquer, aliás nem sei se era a Lua. Sei que estarão neste momento a pensar que aquilo foi champagne de pêssego a mais. Mas não! Foi algo parecido com a Lua (ou a lua...), enorme a descer muito rápido e a desaparecer por entre os prédios, ainda tivemos tempo de perguntar: Tás a ver "aquilo"? Viste? O que é "aquilo"? e "aquilo" desapareceu... lembras-te? ;-)

21 fevereiro 2008

hoje não!

Hoje quis-te por perto.
Hoje foi difícil... quis-te aqui, embora saiba que pouco irias dizer, mas és aquele amigo, forte, do peito, sei que me irias aquecer coração, tão frio que está.
Hoje puseram tudo em causa... e eu pus-me em causa também, porquê eu e não ele? serei melhor? Hoje pensei em fazer as malas e zarpar para bem longe... Hoje não quero ficar, com estas incógnitas, com conjecturas feitas a meu respeito por quem não me respeita.
Hoje não me sinto dona da minha vida nem do meu futuro, sinto-me presa num emaranhado sem fim à vista.
Definitivamente hoje não quero ficar...

09 fevereiro 2008

"Bate-me"? No more! ok???

Para quem me conhece, isto não vai supreender.
Adoro conduzir. Conduzo desde os 18, tenho 33, bati uma vez num carro com culpa, mas já não consigo enumerar as vezes que bateram nos meus carros. Ok, já sei que estão a pensar que sou daquelas que provoco acidentes. Não! Juro! Não! Normalmente batem-me no carro quando estou em fila, sempre que tenho tempo, tenho cuidado de ligar os 4 piscas para avisar, o meu carro não têm abs, logo não faço daquelas travagens bruscas... portanto só me resta atribuir todo este azar ao meu signo, sou Gémeos, portanto faço parte do signo mais azarado do zoodiaco, em alternativa talvez tenha algum autocolante no carro a dizer "Bate-me"...

Naquela manhã levantei-me como habitualmente com 2 despertadores a tocar (um é para mim, outro é para os vizinhos, a propósito, tive uma carta especialmente dirigida a mim pela administração. Acho que os meus vizinhos se andam a levantar mais cedo...), como ia dizendo, levantei-me já atrasada (como é possível com 2 despertadores a tocar...?), a correria começou.
G... levanta-te querido, vá depressa, vamos chegar atrasados! as lamúrias do costume... eu a correr, pequeno almoço no carro e ala para o trabalho.
Fantástico! consigo chegar a tempo, faltam 15 minutos para as 9h00 da última vez que me lembro de ver as horas. Há trânsito mesmo quase ao pé do meu emprego, a senhora da frente trava e eu travo também, oiço uma derrapagem, vejo fumo, olho pelo retrovisor e penso: - Este gajo vai-me bater... ainda busino há tipa da frente, que por acaso ou não acelera... eu já não vou a tempo e sou literalmente albarroada por uma carrinha "Iveco" (pequena portanto, claro que poderia sempre ser um camião Tire...) vou parar quase à ponte Vasco da Gama, coisa de 30 metros de distância do sítio onde estava antes... depois só me lembro de pensar que com a pressa me tinha esquecido do telemóvel, que tinha dores no corpo todo, especialmente na cervical e na lombar.
Lembro-me de ser levada pelos Bombeiros para o Hospital e de lá ter estado cerca de 10 horas imobilizada.
Depois de vários RX, um Tac, 3 balões de soro, várias visitas ao Ortopedista e ao Neurocirurgião, aqui estou eu, de colar cervical, 2 injecções por dia, repouso e sem saber quando vou trabalhar.
Uma coisa muito engraçada, o polícia que tomou conta da ocorrência (penso que com medo que eu fugisse...) veio ter comigo à ambulância quando estava literalmente amarrada, pergunta-me se bebi, ao que eu disse: - "claro Sr. guarda! como é que acha que eu aguento isto?", perante o olhar de espanto dele, depressa me dá a máquineta onde eu sopro, ele olha e diz:
"- Deu 0! estava a brincar não era?" (nem respondi), lembrei-me de perguntar:
"- então e o Sr. que me bateu? já soprou aí?" O Polícia muito aflito... "- Esqueci-me dele!"
Digam lá que não há coisas fantásticas?