28 agosto 2006
Porque me contaram...
Este texto que se segue, não foi feito inicialmente a pensar em dar-lhe continuação (pelo menos por escrito...), depois de alguns "pedidos", achei engraçada a ideia de cada um dar um fim a esta história...
Prometo no fim, "encadeá-la" e fazer um novo post, pondo pelo meio os vossos textos. Alguns comentários têm finais diferentes, por isso logo terá de haver mais do que 1 ou 2 posts, faço os que forem necessários, "misturando" os finais com o príncipio da história.
Contaram-me...
que eles finalmente se tinham abraçado, tocado as mãos e beijado... só agora soube que afinal até já foi há algum tempo... também sei que jamais pensaria que tal fosse acontecer, embora por outro lado parecesse óbvio... havia ali muita coisa contida, mas não consigo também entender porque a contiveram tanto tempo... ele ainda me explicou e ela depois também, mas não faz muito sentido... pela descrição que ela me fez, entre sonhos, arrepios e palavras... deu-me que pensar...
A imagem com que fiquei, foi que se beijaram lentamente, tocando os lábios e alternando linguas,
linguas com sede... linguas que desconhecem a sede da bebida que tanto precisam...
enrolaram-se, abraçaram-se e tocaram-se pela primeira vez...
começaram a despir-se lentamente, olhando-se fixamente nos olhos,
ele pegou-a ao colo como se de uma boneca se tratasse e levou-a para o quarto...
sei que fizeram amor durante muito tempo e várias vezes...
mas desconheço mais pormenores...
o resto fica mesmo a cargo da nossa imaginação...
e que imaginação a nossa!!!! lol
imagem: images.com
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27 comentários:
:-)
E é tão bom...
Tenho a certeza que se esqueceram de te contar, como foi bom o abraço, como se reconheceram nele. Como se completaram. Como se sentiram descansados por esse reencontro, que sabiam destinado, sem saber, como encontrá-lo...
Espero que se Amem, que se Amem sempre, que se reconheçam cada vez mais e se fundam, num equilibrio de dois seres num só.
Linda esta tua história com sabor, a lenda, desenho, sonho.
Beijos
... contaram-me que a alma de um era o espelho do outro. Contaram-me que bebiam nos olhos um do outro as vidas que sabiam já ter passado, o amor que vinha desde o início dos tempos, em que não havia sol, nem astros, nem corpos...só os sons celestiais que ecoavam pelo infinito, que saíam das bocas dos deuses que nem sabiam que o eram. Contaram-me que se amavam para além do que viam e do que eram. Contaram-me que se amavam como nunca ninguém vira...
Desafio a continuarem a história... porque eu de facto não sei o fim... bora descobrir se tem fim?
P.S. ... é que só me contaram esta parte... :-)
Sabes que é uma ideia óptima? Depois publicavas a história completa, num único post!
Beijos, Louraça do coração!
Combinado!
continuem os outros...
Ele e Ela pertenciam a Spat’s diferentes e raramente se encontravam nos diversos Saru’s que ocorriam anualmente. Mas, foi no grande Zazat anual que todos se reuniram e eles mais uma vez trocaram olhares distantes mas tão próximos que os obrigaram a ficar juntos apesar do perigo que isso representava, e de todas as pressões ameaçadoras lançadas sobre os dois. A tenda era enorme porque era constituída por várias tendas onde também existia a possibilidade de beberem um chá que diziam (os antigos) ter a capacidade de juntar pessoas que se "obrigavam à distância"… Foi nesse momento que ambos perceberam que não conseguiriam fugir ao “beijo” há muito prometido e que melhor cenário que o grandioso luar sobre o Nilo. Ambos sabiam os riscos que corriam, mas foram…
Bjs
Stela, é uma excelente Ideia! Mesmo muito interessante e de certo dará uma belíssima história!!
Por´me não me surge nada... por enquanto!!
E tudo quanto me surge, «toca» Nicholas Spark's... Será porque é o livro que estou a acabar?!
Talvez... Depois volto! Espero que ainda a tempO! Beijo
Eu quero o fim da história!
Leram bem? o fiimmm!!!!
Quando chegaram ao leito do Nilo, indiferentes a todos os riscos, sem recearem a ira dos Deuses, deram as mãos de baixo de uma tamareira, olharam-se fixamente, acariciaram o cabelo e a face de cada um. A Terra parou de girar, a Lua sorrio, (como se os convidasse a beijarem-se sob a sua luz), Ele beijou-a e Ela retribui todo o desejo há muito contido. Ambos sabiam o que queriam naquele momento e nada os iria impedir de se abraçarem e fazerem amor como se há muito o fizessem. Aquele momento foi mágico de tão intenso e carinhoso como aconteceu até de madrugada. O sol nasceu e tiveram de separar-se, mas tenho a certeza que se irão continuar a encontrar porque como diz “a lenda” – a vida é feita de pedaços de felicidade e há que ter coragem de os agarrar, quem sabe um dia encontrarão Vénus a banhar-se no mesmo leito do rio que os acolheu…
Bjs
Anónimo:
pela tua saudinha... já tens 3 fins!!!
Acho que tu e o Reflexos estão empatados!
A ideia não é abrir um blog! Ok?
Agora quem decide os vossos "fins" sou eu! :0)
Acho justo, vou deixar ao teu critério a decisão do Fim e deixar espaço para outros "fins" de outros ciberblogers.
Para ti um beijo, para o Reflexos um abraço.
Eu continuo ...
"ele pegou-a ao colo como se de uma boneca se tratasse e levou-a para o quarto...
sei que fizeram amor durante muito tempo e, por várias vezes..." ele teve que sair, ir à farmácia e compar uma caixa de camisas ... da outras ..."
Desculpem, mas faltava aqui o "aspecto pedagógico".
E depois acordaram exaustos. Mas repetiram todos os rituais antes da despedida, pois os dias não se compadecem com noites longas de primeiro amor.
E souberam, desde aquela manhã, que se mais nada houvesse, perduraria a memória...
Promenores fizeram a diferença... acordaram juntos, trocaram olhares entre os lençois. Abraçaram-se como se fosse a primeira vez
ambos sabiam que haviam encontrado tudo aquilo que procuraram.
Felizes começaram o primeiro dia de muitos juntos.
End
...E uma ligação maior e mais forte foi crescendo entre eles...e acabou por dar frutos.
A vida, nem sempre justa, separou-os e cada um teve de percorrer a sua estrada.
De vez em quando os caminhos cruzavam-se, olhares se trocavam e outra vez aquele mar de emoção os possuía, consequência do amor que os unia.
Depois de vários encontros e desencontros, conscientes das suas vontades, decidiram não mais permitir que fosse a vida a traçar
os seus rumos. Juntos, pegaram no mapa da existência e nele riscaram outro traço, bem recto e firme.....a sua nova direcção, encontrada e decidida a dois.
Persistentes, conscientes, amantes, (re)iniciaram um novo percurso...onde ainda hoje caminham de mãos dadas, felizes e gratos pela força que tiveram para tomar nas suas mãos as rédeas da sua vida!
Backtothedoctor:
Não costumo apagar comentários, mas de facto para mim os teus comentários relativos a este texto estavam a ir por um caminho que não é pretendido nem para este texto, nem para nenhum que escreva no meu blog. Peço desculpa por isso.
Podes sempre vir cá e fazer os teus comentários, mas tenta ser um bocadinho mais contextualizado com os textos que aqui se colocam e já agora com um blog "válido".
Amiga, se não fosse a imaginação, a minha vida era um desconsolo! Infelizmente, tem andado a dormir. Mas deixo-te um beijo e um grande abraço!
amiga, não le ves a mal mas o gajo do museu deixou-me a ver navios.
hoje vou de férias e volto dia 10. se ainda for tempo venho cá depois, dar um fim digno à história; não estou esquecida.
Beijinhos faustosos.
Uau... Fico à espera...
;)
Bj.
Voltei para responder ao desafio...
Ora deixa cá ver...
Cá vai:
…Foi tudo o que eles contaram… E contaram também que, pela primeira vez, as palavras "para sempre" lhes surgiram na mente.
Pareciam miúdos quando mo contaram. Interrompiam as frases com risos de adolescentes envergonhados; contorciam as mãos uma na outra, como se estivessem a justificar o injustificável...
Mas o que mais me impressionou foi os brilho que tinham nos olhos. Um brilho que eu não me lembro de ver há muito tempo. Um brilho que me garantia que, ao contrário de que eu me habituara, este amor… era mesmo amor! O tal da loucura que descrevem os poetas. O tal que faz ver a vida de forma diferente. O tal que é inconveniente, inoportuno, belo e insaciável! Amor!
Na verdade… invejei-os cruelmente…
Enquanto uma lágrima doce corria no seu rosto, ela sabia que tinha de dizer adeus. Mas como é que um corpo se pode despedir de outro? Ficaram imoveis, sem palavras bebendo o olhar um do outro. E voltaram a amar-se, não queriam pensar, queriam somente sentir-se.
E a eternidade coube naquele momento!
Agora foi a minha vez de te deixar um desafio no meu blog...
Foste "etiquetada"... ;)
Bj.
Línguas com sede... línguas que conheciam (sim!) a sede da bebida que tanto precisavam, apesar de não a terem provado antes.
Vão, certamente, voltar a fazer amor.
Amor esse que, independentemente da sua duração, vai deixar um sabor incomparável nessas duas línguas.
Amor esse que também as apanhou desprevenidas e que as deixará, a partir de agora, insaciavelmente satisfeitas. ;)
oh, desconheces mais pormenores... jajaja
está excelente, imaginação ...
besitos europeus
Pois, pois, eu a querer ser pedagógico. Mas o outro dos tremoços ficou lá com o comentário.
Entâo, fica assim: "e depois, no dia seguinte, ele fumou um cigarrito. Olhou para o maço, anunciou,- bolas, preciso de ir comprar um tabaquito. Saíu e, claro está, nunca mais voltou. No entanto, teve o cuidado de lhe enviar um SMS dizendo "não te importas de pagar a conta do hotel?"
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